O Grooveshark já foi um dos sites de streaming de música mais utilizados. No entanto, várias guerras com as editoras e uma concorrência esmagadora quase ditaram o fim do site
O ano de 2011 foi um anno horribilis para o Grooveshark. Criado em 2006, depressa foi considerado um dos melhores serviços de streaming online de música. No entanto, cinco anos depois deparou-se com vários problemas - o CEO, Sam Tarantino, quase declarou falência. Em 2010 a Apple retirou a aplicação da Appstore, um ano depois o Google seguiu o mesmo caminho, banindo a app da então Android Store. As quatro maiores editoras dos Estados Unidos, perante um site que disponibilizava música de forma gratuita sem nenhum acordo com as mesmas, abriram acções judiciais contra o Grooveshark.
Nesse mesmo ano, o Spotfy chegava aos Estados Unidos, esse sim com apoio das editoras. Os 30 milhões de utilizadores mensais de utilizadores mensais caíram a pique para os 12 milhões no início de 2012, a equipa, antes de 145 pessoas passou a ter apenas 60.
No entanto, 2012 foi o ano em que o Grooveshark tentou se reerguer, com um novo design e player em HTML5 e conseguiu mesmo recuperar a audiência que tinha anteriormente, mas a sombra do Spotify continua a parar sobre este serviço e os rumores de que a Apple, a Amazon e a Google preparam o seu lançamento no mercado dos streamings levaram a que o Sam Tarantino tentasse uma abordagem diferente.
Assim, durante o dia de ontem, foi anunciada uma nova funcionalidade, o Broadcast, que permite aos utilizadores do Grooveshark criarem uma rádio online com as suas músicas favoritas. Basta fazer uma lista com os temas que desejam partilhar em streaming e clicar num botão para a transmitir a selecção. Os seguidores de cada rádio podem ainda deixar sugestões de músicas para tocar na playlist. Com completa interactividade, poderá ser esta a lufada de ar fresco que os serviços de streaming de música precisavam.
