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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Treinos do Red Bull Air Race Cancelados





A chuva e o vento forte levaram os responsáveis da Red Bull Air Race a anular os treinos previstos para as 17:00 desta sexta-feira no Porto, disse à Lusa Gonçalo Bettencourt, da organização do evento.

O mau tempo que hoje se fez sentir no Porto já tinha obrigado a organização da prova a adiar a sessão de treinos, que estava inicialmente marcada para as 12:00 e depois para as 15:00.

Gonçalo Bettencourt sublinhou que, apesar deste adiamento, a prova se realizará, sábado e domingo, sem qualquer alteração quanto ao programa previsto.

"Não é a primeira vez que acontece e certamente não será a última,", disse aquele responsável, sublinhando que as previsões meteorológicas vaticinam "condições favoráveis para sábado e um dia magnífico de sol para domingo".

Gonçalo Bettencourt frisou que "as condições meteorológicas são sempre um factor incontrolável que já levou mesmo à anulação de etapas da prova".

"Já houve mesmo a anulação de uma final, por causa de ventos de 80 km/hora, em 2005, na Inglaterra", acrescentou.

Já neste ano, houve mau tempo e chova nas corridas de Londres e Roterdão.

O Instituto de Meteorologia prevê para sábado céu geralmente muito nublado, diminuindo gradualmente de nebulosidade a partir da tarde, bem como aguaceiros, em especial até ao final da manhã.

O vento deverá soprar fraco a moderado (10 a 25 quilómetros/hora).

Para domingo, as previsões apontam para céu pouco nublado ou limpo, temporariamente nublado por nuvens altas.

A Red Bull Air Race, considerada a Fórmula 1 dos céus, atraiu na edição de 2007 cerca de 600 mil pessoas às margens do rio Douro, naquela que foi a primeira vez que a prova teve lugar no Porto.


Red Bull Air Race @ Porto 2008





Porto e Gaia
Dias 4 e 5: Treinos
Dia 6 de Setembro: Qualificações
Dia 7 de Setembro: Prova


“Após o sucesso da primeira edição da etapa lusa da Red Bull Air Race World Series, o campeonato mundial regressa a Portugal nos dias 6 e 7 de Setembro para mais uma vez deixar toda a gente a olhar para o céu.
Um total de 850 mil pessoas, marcaram presença na edição 2007 da etapa portuguesa da Red Bull Air Race World Series.
Um recorde em termos de presença de público numa qualificação (250 mil) do circuito e uma marca impressionante no dia da prova, que com 600 mil pessoas presentes nas margens do Douro, se transformou no maior evento desportivo de um só dia alguma vez organizado em Portugal.
Mais uma vez as entradas para esta etapa serão gratuitas, excepto no caso do Race Club e do High Flyer’s Lounge, as duas zonas VIP do evento.
O Queimódromo no parque da cidade, voltará a albergar o aeroporto temporário da prova. O local que servirá de base aos pilotos antes e depois dos voos e onde o público poderá, tal como aconteceu em 2007, ter a oportunidade de ver de perto os aviões e contactar com os pilotos, em momentos definidos para isso.
O aviation expert para Portugal, continuará a ser o piloto português Luís Garção.
“O nosso objectivo enquanto organizadores é proporcionar eventos cada vez mais espectaculares e competitivos e a nova fórmula da Red Bull Air Race [ onde o público terá a oportunidade de ver todos os pilotos a correrem no dia da corrida] é sem dúvida uma mais valia”, garante Pedro Silva Nunes, director-geral da Red Bull Portugal.
E, precisamente, porque este é um evento que leva o nome de Portugal a todo o mundo, o Governo empenhou-se na sua manutenção. “É um evento fantástico para a promoção do país e o Governo trabalhou muito no sentido de garantir a sua permanência em Portugal”, assegura Paulo Campos, Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações.
Depois da vitória de Steve Jones, que em Portugal conseguiu o seu primeiro triunfo da época passada veremos qual dos 12 pilotos que corre o campeonato, com um total de nove provas, brilhará no céu português.
Recorde-se que durante a corrida os pilotos chegam a voar a velocidades de 400km/h, enfrentando forças de mais de 10G, enquanto cumprem um percurso de slalom, a baixa altitude, entre vários pórticos insufláveis.
A Red Bull Air Race World Series registou em 2007 um total de 4,7 milhões de pessoas a assistir ao vivo às dez corridas do calendário, número ao qual se juntaram os 400 milhões que acompanharam pela televisão.”

http://redbullairraceportugal.com/

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

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segunda-feira, 30 de junho de 2008

IV Enconto Nacional Rio de Moinhos - Borba 08



PROGRAMA

SEXTA-FEIRA - 4 DE JULHO

19.00h - Inauguração do IV Encontro Nacional dos Rio de Moinhos de Portugal
20.00h - Jantar
21.45h - Actuação do Grupo de Cordas de Rio de Moinhos - Borba
23.00h - Concerto com a Banda Musical e Cultural da Vila de Rio de Moinhos - Penafiel
24.00h - Encerramento dos expositores

SÁBADO - 5 DE JULHO

09.30h - Torneio de Futsal - 6 Equipas
12.30h - Almoço
15.00h - Actuação Grupo de Bombos “Os Amigos de Cima” de Rio de Moinhos - Penafiel
16.00h - Actuação de Ranchos Folclóricos
* “Os Moleiros”da Casa do Povo de Rio de Moinhos - Abrantes
* Centro Recreativo e Cultural da Vila de Rio de Moinhos - Penafiel
* Rancho Folclórico de Rio de Moinhos - Sátão
18.00h - Actuação de Grupos de Dança Moderna - Rio de Moinhos - Borba
* Flash Dance - S. Tiago de Rio de Moinhos
* Top Dance - Barro Branco
* N' Club - Nora
21.00h - Actuação de Grupos Corais
* Grupo de Cantarias da Vila de Rio de Moinhos - Penafiel
* Grupo Coral de Rio de Moinhos - Sátão
* “Rodrivina” de Rio de Moinhos - Penafiel
* Grupo Coral Feminino “ Rosas de Abril” de Rio de Moinhos - Aljustrel
* Grupo Fairy Dreams de Rio de Moinhos - Penafiel
24.00h - “Borba de Honra”, com música, acompanhado de Cantares Populares
Encerramento dos Expositores

DOMINGO - 6 DE JULHO

09.00h - Passeio de Ciclistas pelas localidades da freguesia
09.30h - Prova de Atletismo
10.30h - Arruada com a Filarmónica Rio Moinhense de Abrantes
11.00h - Hora Religiosa - Missa
12.30h - Almoço
14.30h - Jogos Tradicionais - Jogo do Xito e Jogo do Burro
16.00h - Actuação do Grupo de Concertinas de Arcos de Valdevez
17.00h - Grupo de Cantares Poetas Populares Rio de Moinhos - Borba
18.00h - Encerramento do IV Encontro Nacional dos Rio de Moinhos de Portugal



sábado, 7 de junho de 2008

5º dia do Rock in Rio




Muse, The Offspring e Linkin Park foram convincentes no adeus ao Rock in Rio Lisboa versão 2008. A despedida fez-se com nova enchente, e a promessa está feita: em 2010 há mais.


O palco principal do Rock in Rio arrancou com mais uma visita dos cubanos Orishas a Portugal, num concerto algo deslocado num dia claramente voltado para a electricidade.

Ricky Wilson, vocalista dos Kaiser Chiefs, é uma figurona. Não fosse ele e os britânicos pouco mais seriam que uma pouco poderosa arma de fogo, visto que as suas canções, salvo raras excepções, estão longe de ser memoráveis. Contudo, ao vivo, a animação é garantida, nem que seja pela curiosidade em saber o que o frontman vai fazer a seguir. Foram os primeiros agitadores de braços (e corpos) na noite de ontem.

Os Muse são uma banda claramente de palco. Nem têm tocado muito ao vivo ultimamente, mas a segurança e ligação entre o trio garantiu-lhes, sem grande esforço, a certeza de um dos melhores concertos desta edição do Rock in Rio. Mais concisos e eléctricos do que o costume, poucos momentos houve de pausa: na retina a sequência «Starlight», «Time is Running Out» e «Plug in Baby». Todos diriam, de antemão, que mereciam tocar depois dos Offspring. De antemão, repete-se.

Poucos esperariam um concerto tão convicente da parte de Dexter Holland e companheiros. Os Offspring não hesitaram em puxar dos clássicos para agrado da audiência, dando pouca margem de manobra às novas canções a editar em novo disco em breve. «Bad Habit», «All I Want» e «Come Out and Play», disparados de rajada a começo, deram no imediato a certeza: o concerto estava ganho. Fãs dos 15 aos 30, letras na ponta da língua, energia, movimento de corpos, tudo aquilo que são os Offspring ao vivo, em 2008. Uma inesperada boa surpresa.

Menos apoteótico, o final de festa com os Linkin Park não deixou de ser, mesmo assim, convincente. Mais de duas dezenas de canções foram motivo claro de desiquilíbrio de espectáculo, demasiadamente preso em várias facções. Mesmo assim, os singles foram motivo de celebração global, e este até é capaz de ter sido o mais seguro espectáculo dos Linkin Park em Portugal.

Rock in Rio Lisboa, 2008, já lá vai. Em 2010 há mais, e pela enchente de ontem, e pela recente febre de bilhetes, deixa-se já uma sugestão: porque não começar já a vender ingressos?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

4º dia do Rock in Rio





No dia de maior peso no Rock In Rio, os Metallica repetiram o espectáculo do ano passado no Super Bock Super Rock. Uma noite mais calma do que se esperava.



Em 2008, os metaleiros continuam ser vistos como marginais e foras-da-lei. Só assim se justificam os cuidados demonstrados pelas autoridades em revistar tudo o que mexia, numa atitude que em dias anteriores não se tinha visto. O medo chegou inclusivamente à sala de imprensa.
Mas ao contrário do que estas cabecinhas pouco pensadoras poderiam julgar, não houve sangue nem desacatos. Nem sequer violência. Apenas nuvens de poeira proporcionadas pelos fãs mais extremos de um estilo muito próprio que continua a apaixonar multidões: o heavy metal.

Os Metallica repetiram o espectáculo do ano passado no Super Bock Super Rock com um incremento de pirotecnia. Digam lá agora que eles não são os Rolling Stones do metal. A simpatia demonstrada e a voz bem conservada de James Hetfield não atenuaram alguma falta de novidade. Canções novas, nem vê-las. O alinhamento? Fortíssimo a abrir e a fechar. Sensaborão lá pelo meio.

Dos outros concertos, pouca história reza. Os Machine Head fizeram um estardalhaço capaz de interromper as comunicações no aeroporto da Portela. Muito barulho e pouco sumo. Pelo mesmo caminho vão os Apocalyptica que já não correm o risco de ser confundidos com nenhuma orquestra da Gulbenkian. Quanto aos Moonspell, não convenceram na apresentação de «Night Eternal».

segunda-feira, 2 de junho de 2008

3º dia do Rock in Rio

Foto: Tokio Hotel


E eis que, chegado ao terceiro dia, o Rock in Rio Lisboa 2008 virou-se para a família, reunindo, num mesmo local, pais e filhos, tios e sobrinhos, velhos e novos, todos sob uma mesma bandeira. E mesmo que por vezes, como acontece em todas as famílias, a divergência de opiniões surja, ficou provado que não há nada que pague a união que uma boa e velha música consegue!



«Pela família, tudo!», é uma expressão comum de ouvir, especialmente vinda da boca daqueles que já possuem descendência. E, certamente, terá sido no cumprimento desta máxima que muitos pais, tios e primos decidiram juntar-se a filhos, sobrinhos e primos, e rumar, a um domingo à noite, a poucas horas antes do início de mais uma semana de trabalho, até à Quinta da Bela Vista, em Lisboa, vindos inclusivamente de vários sítios do País, para aquele que foi, verdadeiramente, o dia da família no Rock in Rio 2008.
Depois de dois dias para a malta mais graúda, o terceiro dia daquele que é um dos maiores festivais de música a nível mundial foi, digamos assim, dedicado a todas as idades, com a maratona a começar, naturalmente, cerca das 17:00 horas, pelos mais novos, com algumas das bandas que recentes do universo sub-18, sub-16, sub-10 e todos os mais «sub» por aí a baixo – 4Taste, Just Girls e Docemania, bandas cuja música é hoje obrigatória em qualquer automóvel de chefe de família, desfilaram alguns dos seus ainda poucos mas já conhecidos êxitos, com um recinto muito composto a entoar em conjunto com os igualmente jovens intérpretes hits que serviam de aquecimento para o que vinha a seguir.

É que, se muitas destas bandas estão direccionadas para um público bastante jovem e poderão até ser encaradas como fenómenos temporários, já o mesmo não se pode dizer quem lhes sucedeu em cena, um verdadeiro fenómeno nacional para todas as idades: nada mais, nada menos, do que os eternos Xutos & Pontapés, a quem alguém já chamou um dia os Rolling Stones portugueses, devido à longevidade atingida.

Iguais a si próprios, revisitando muitos do êxitos com que foram construíndo uma carreira de sucesso («Não sou o único», «Gritos mudos», «O mundo ao contrário», «À minha maneira», «Maria» e a igualmente eterna «Casinha», entre outras), Tim & Co. voltaram a encontrar-se com a sua verdadeira e fiel legião de fãs, que, após tantos anos de estrada, continuam a acompanhá-los para onde quer que vão e a contribuir para que sejam uma das bancas mais emblemáticas do cenário musial português. E que, sublinhe-se, conforme voltou a ficar demonstrado este domingo à tarde, se encarregam de passar o testemunho aos filhos, desde a mais tenra idade!

Com pais e filhos imbuídos do mesmo espírito rock português (era vê-los, dos 2 aos 62 anos, a «abanar o capacete», de braços cruzados sobre a cabeça...) e num clima de festa que até teve direito à presença em palco e ao som da «Casinha» de muitos dos desportistas portugueses que vão participar nos Jogos Olímpicos de Pequim, foi já cerca das 20:30 horas que entraram «em campo» a principal razão da presença na Cidade do Rock de adolescentes e pré-adolescentes – os Tokyo Hotel, banda alemã que, com os seus intérpretes tão ou mais novos do que muitos que os aplaudiam em frente ao placo, concretizaram, com a sua presença no Rock in Rio 2008, o sonhos de muitos fãs de finalmente os verem ao vivo.

Com o rosto dos pais a variar entre a incredulidade pela atitude dos filhos e o olhar de reprovação por nunca terem imaginado ver os filhos em tal estado de excitação (ele era berros, ele era gritos, ele era lágrimas...), a histeria rapidamente tomou conta da assistência mais jovem, à mesma velocidade com que a banda alemã ia debitando, compenetrada, os temas do albúm de estreia, com especial destaque para temas como «Ready, Set, Go», «Scream», «Raise your Hands» e o inevitável «Monsoon», cantado por todos dos 6 aos 16 anos.

A primeira actuação dos Tokyo Hotel em Portugal terminaria com um encore, cumprido com mais dois temas («Geh» e «By your Side»), e a assistência mais jovem rendida, ainda que não sem algum sentimento de alívio na face dos pais. Os quais podiam, a partir aí, acreditar que o espectáculo também era para eles, com a subida a palco da britânica Joss Stone, naquele que foi um dos melhores momentos do dia 3 no Rock in Rio 2008.

Mesmo já com alguns pais de saída, porque era chegada a hora de meter as crianças na cama, que amanhã é dia de escola, Joss Stone cantou e encantou em Lisboa, bem apoiada por um excelente coro e bons músicos, mas ainda mais por aquilo que a jovem intérprete revelou ser: não «apenas» uma das vozes mais apaixonantes do soul actual, mas também um poço de sensualidade, empatia, simplicidade.

Descalça, de cabelos louros ao vento, envergando um vestido vermelho género cai-cai, Joss deslumbrou uma plateia que rapidamente se rendeu aos seus (muitos) encantos, vivendo cada nota, cada passo, cada gesto de uma jovem que nem sequer esqueceu a irreverência,ao desabafar, logo no final do segundo tema («Chokin Kind»), qualquer coisa como «Tinham-me dito que ia estar calor, mas, afinal, está aqui «a fucking freeze!».

Desfilando alguns dos temas que lhe trouxeram fama, a britânica mostrou saber igualmente «comungar» com o público, ao abandonar o palco e deixar-se tocar pelos muitos fãs que, encostados às grades de segurança, queriam tê-la ali, ao pé, acabando, inclusivamente, a oferecer um dos colares que trazia ao pescoço.

Terminando com o imprescindível «Right to be Wrong», foi uma Joss Stone visivelmente feliz que abandonou o palco Mundo, emocionada com a recepção que havia tido e certamente convencida que vai ter de passar mais vezes por Portugal, onde a espera uma falange de fãs que, depois desta noite, certamente cresceu consideravelmente...

Mas, porque o dia era mesmo para todas as idades, os mais resistentes não regressaram a casa sem antes ouvir um «velho dinossáurio» do rock, Rod Stewart de seu nome, que mesmo já com uma idade avançada, sobre «fechar» a festa com temas que continuam no ouvido de miúdos e graúdos.

«It`s a Heartache», «Some Guys», «Have I Told You», «Maggie» e «Sailing» foram alguns dos muitos sucessos do músico escocês que os presentes na Cidade do Rock levaram no ouvido, para casa, para trautear nos próximos dias e contar aos amigos sobre um Rod Stewart que continua igual a si mesmo: mexido em palco, dandos os seus passos de dança, vivendo e transmitindo prazer por estar em palco.

E haverá melhor maneira de terminar o terceiro dia de Rock in Rio 2008 do que com pais e filhos em feliz comunhão, unidos por uma mesma música e em festa? Pensamos que não...


domingo, 1 de junho de 2008

2º Dia do Rock in Rio




Acompanhado de Verónica Larrenne, o rapper triunfou em toda a linha, num espectáculo misto de soul e hip-hop que foi despertar em cheio para o segundo dia do Rock in Rio.


«Maturidade» é já o segundo álbum de NBC, e é por estes dias editado. O espectáculo no Rock in Rio, não sendo em nome próprio mas antes incorporado num conceito de experimentação ligado ao palco Sunset, foi, provavelmente, uma boa porta de entrada para centenas de pessoas na sonoridade do músico.

Verónica Larrenne foi parceira excitante de crime. Presença forte, voz não menos vincada, sensualidade a rodos - poucos a conhecem, e tal pode (deve!) mudar em breve. Verónica carregou o magnetismo da soul enquanto NBC conduzia as linhas pelas quais se conduz o seu hip-hop. Convenceram.

De seguida, João Gil, Tito Paris, Marisa Pinto e respectiva trupe foram relativo soporífero, inofensivo, certo, todavia plenamente evitável. Algumas boas melodias não iludiram a sensação de que o palco estaria melhor entregue a ambiências experimentalmente mais festivas e menos lineares. Apesar da generosa audiência, foram ainda alguns os que aproveitaram para espreitar o Espaço Fashion, que por esta altura via uma passagem de modelos ter começo.

A audiência, hoje como ontem repleta de cidadãos brasileiros, preenche já grande parte das proximidades do palco principal, onde os Skank iniciaram já o seu espectáculo. Segue-se a homenagem a Rui Veloso no palco Sunset e, pelas 20h30, a canadiana Alanis Morissette toma o palco principal do RiR para apresentar certamente algumas novas composições de «Flavors of Entanglement», a editar proximamente.


Término de festa no palco Sunset com Expensive Soul e Sara Tavares em homenagem desigual a Rui Veloso. As atenções centram-se agora em Alanis Morissette, mas a figura mais comentada continua a ser...Amy Winehouse.


Basta percorrer descomprometidamente o recinto do Rock in Rio para ouvir, de quase todos, comentários à actuação de ontem de Amy Winehouse. Ao mesmo tempo, a canadiana Alanis Morissette, sem metade do talento mas dose quintúpla de profissionalismo, vai dando corpo e alma a repertório variado, algum com mais de década de existência.

O final de tarde trouxe ao Rock in Rio a anunciada homenagem a Rui Veloso, com presença inclusive de Roberta Medina que presenteou o músico, no final, com uma guitarra forrada residualmente a ouro.

Pelo meio, o funk dos Expensive Soul teve em «Chico Fininho» revisitação curiosa, mas pouco mais de particularmente apelativo se sentiu, musicalmente, da parte da dupla nortenha.

Já Sara Tavares foi mais convincente na missão, utilizando a sua apelativa e peculiar voz como arma de fogo primária.

A segunda tarde de música do Rock in Rio primou pela desigualdade musical, mas foi unânime na eleição, antecipada, de figura grande do certame: Amy Winehouse, por todos os bons e, especialmente, maus motivos.

sábado, 31 de maio de 2008

1º dia do Rock in Rio



O palco Mundo do Rock in Rio 2008 teve logo na sua noite de estreia um daqueles momentos que ficará na história dos concertos em Portugal com a passagem de Amy Winehouse por Lisboa. Uma actuação decadente que contrastou com a energia aeróbica de Ivete Sangalo que arrasou com a multidão que encheu o Parque da Bela Vista que foi chegando ao recinto ao som de Paulo Gonzo e foi saindo à medida que Lenny Kravitz prolongava as suas músicas até ao limite do aceitável.



O que interessa reter desta noite de estreia do Rock in Rio 2008 é que Amy Winehouse apareceu mesmo em palco, o que já foi uma primeira satisfação para público e organização. Já passava das 22h35 quando Amy se mostrou à plateia. Começou com «Addicted» e logo se percebeu que o seu estado estava longe da sobriedade. Foi um concerto na corda bamba, de voz rouca, desiquilibrada nos seus saltos bem altos, e condicionada pelo excesso de consumo de álcool, ou drogas, ou ambos, Amy foi o expoente máximo da figura decadente, e degradante da cultura pop. Um concerto tão mau, tão desastroso que entra directamente para um lugar de destaque na história das lendas ao vivo, e que acaba por ser memorável. Falhas de voz, perdas de sapatos, enganos nas letras, cantar fora de tom, tudo o que uma estrela decadente deste meio pode oferecer a uma plateia pronta a celebrar a desgraça de uma figura à escala mundial. Foi quase uma hora de circo em que Amy se aguentou no limite cumprindo o alinhamento previsto que contemplou todos os sucessos que se queriam ouvir. Tão mau como inesquecível.
Quem não vacila em palco é a brasileira Ivete Sangalo que já faz parte do imaginário Rock in Rio Lisboa nunca falhando a sua visita. Rolou bem a festa como diz a canção e espalhou toda a sua classe em palco com os diálogos empolgantes, desfilando os temas mais esperados para quase cem mil espectadores que não pararam de pular, cantar, dançar, deixando Ivete completamente à vontade para assinar mais uma grande passagem por Lisboa. Levantou poeira, muita poeira, como era de esperar.

A fechar a noite esteve Lenny Kravitz com o seu rock arrastado, esticando os seus sucessos em longos solos aborrecidos, e fazendo render um alinhamento de 16 canções que apostou numa recta final recheada de êxitos como «Mr. Cab Driver», «Dig In», «Fly Away», ou o inevitável «Are You Gonna Go My Away» com que encerrou a primeira noite do Rock in Rio.

A honra de abertura do Palco Mundo coube ao português Paulo Gonzo que foi recebendo os milhares de espectadores que iam enchendo o recinto e que corresponderam de imediato aos apelos dos refrões das conhecidíssimas «Jardins Proíbidos», ou «Quase Tudo», e que ainda surpreendeu com uma versão de «Blue Jean» de David Bowie.

Assim foi a primeira noite do Rock in Rio 2008 marcada pela actuação inquietante de Amy Winehouse.

31-05-2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dima Bilan - Believe

"Even when the thunder and storm begins
I'll be standing strong like a tree in the wind
Nothing's gonna move this mountain
Or change my direction
I'm falling off that sky and I'm all alone
The courage that's inside gonna break my fall
Nothing's gonna deem my light within

But if I keep going on
It will never impossible, not today

Cause I've got something to believe in
As long as I'm breathing
There is not a limit to what I can dream
Cause I've got something to believe in
Mission to keep climbing
Nothing else can stop me if just believe
And I believe in me

Even when the world tries to pull me down
Tell me that I can, try to turn me around
I wont let them put my fire out, without no!

But if I keep going on
It will never impossible, not today

Cause I've got something to believe in
As long as I'm breathing
There is not a limit to what I can dream
Cause I've got something to believe in
Mission to keep climbing
Nothing else can stop me if just believe

And I believe:
I can do it all
Open every door
Turn unthinkable to reality
You'll see - I can do it all and more

Believing
As long as I'm breathing
There is not a limit to what I can dream
Cause I've got something to believe in
Believing
Mission to keep climbing
Nothing else can stop me if just believe
And I believe me"

Dima Bilan - Believe
(Dima Bilan & Jim Beanz )

Winner of 53rd Eurovision Song Contest
Vencedor do 53º Festival Eurovisão da Canção


terça-feira, 20 de maio de 2008

A Ti Me Declaro - Myth

Nunca Pensei
Estar nesta situação
Pensar em alguém
que é dona do meu coração.
Em tão pouco tempo
como pode ser verdade
gostar tanto de alguém
esta é a minha realidade.
Por ti,
faço canções
escrevo o que sinto
enfrento várias multidões.
Canto...
E encanto só pra te ver sorrir
apenas quero que acredites
no que estou a sentir.
Acredite
que um dia estarei a teu lado
os dois ao luar
eu sempre a ti abraçado.
Porque és tudo
o que realmente eu sempre quis
mas se não estás comigo
como posso ser feliz?
Ás vezes
ponho-me a pensar
será mesmo que um dia
conseguirei te conquistar
Não!
Vejo a resposta
mas quero saber
Aquilo que tu sentes e não me queres dizer.

Refrão (Feminino)

Por ti
Eu era capaz de tudo
Tu és o meu sonho
Tu és o meu mundo.
Adoro-te
És tudo pra mim
Se gostar não é sofrer
então porque é que eu estou assim ?
Perdido...
num caminho sem fim
fiquei apaixonado
desde o dia que te vi.
Agora penso
será que também gostas de mim
não sei porque não me dizes
o que se passa dentro de ti.
Peço desculpa
se não gostas do que te preparei
mas foi a melhor forma
para me declarar que arranjei.
Não inventei
a verdade foge do meu peito
na esperança de um dia
poder ser o eleito.
Perfeito
é o sentimento que me desespera
paixão, a construção
que gira como uma esfera.
Sinceramente,
espero que isto te faça pensar
se amar é um risco
contigo eu quero arriscar.

Refrão (Feminino)


(A pensar numa pessoa especial...)


domingo, 18 de maio de 2008

Para uma pessoa especial...

Há alturas na vida em que chegamos a uma encruzilhada. E há outras em que se dá uma viragem. Sabemos que a viragem se vai dar, mas não sabemos nem quando, nem que sinal teremos quando tal acontecer.
A viragem deu-se há pouco tempo. Sabia que algo ia mudar, temia que fosse para mal. Que tudo aquilo que tentei construir a teu redor se desmoronasse. Desta vez, estava enganado. Mudou, sim: agora sei, tenho a certeza que sim, que algo nos une desta maneira que sabes. Algo que só se fixou depois de tanto tempo longe de ti (que custa-me sempre tanto...), depois de eu ter pensando tanto se queria estar disposta a enfrentar os teus silêncios e os teus medos, depois de eu mesma ter perdido medos infundados, criados pela minha (cada vez menos) baixa auto-estima e por cobiças alheias, depois deste tempo todo. Sim, é pouco tempo, mas sinto que foi já uma vida.
E soube que tudo seria melhor agora, depois de te ver e de te ouvir dizer que sentes tanto a minha falta...

Se acho que vai durar para sempre? Não sei, mas o sempre seria algo demasiado longo para ser passado sem uma pessoa como tu. Afinal, a cada dia que passa descubro algo de novo em ti que me faz perceber o quão diferente e especial tu és, desde o facto de passares noites a falar comigo ao telemóvel (7h e tal...LOL) até adormecermos juntos... ao telemóvel!

E ao acabar de escrever isso (sim, é lamechas, shame on me, mas fogo!, sabe tão bem às vezes escrever estas coisas!) não consigo evitar um sorriso na cara por saber que existes!

Para ti Nessa :)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Aqui ficam as estatísticas de como os primeiros 10000 visitantes "encontraram" este magnifico (ou nao) blog:



10000 Visitas



Obrigado a todos aqueles que gastaram pelo menos um minuto das suas vidas a visitarem este blog.
Apesar deste blog ter estado praticamente inactivo, o numero de visitantes diários superou as espectativas...
A todos, muito obrigado

domingo, 11 de maio de 2008

Rock in Rio - Lisboa 2008



SEX - 30 Maio
Lenny Kravitz
Amy Winehouse
Paulo Gonzo
Ivete Sangalo
Sam the Kid & Cool Hipnoise
Ricardo Azevedo & Lúcia Moniz
Philharmonica Weed & Prince Wadada
Paul Van Dyk
Axwell
Diego Miranda
Mary Zander

SAB - 31 Maio
Bon Jovi
Alejandro Sanz
Alanis Morissette
Skank
Expensive Soul & Sara Tavares
João Gil & Tito Paris & Marisa Pinto
NBC & Verónica Larrenne
Carl Cox
Christian Smith
Darren Emerson
Carlo Dall'Anese

DOM - 01 Junho
Rod Stewart
Joss Stone
Tokio Hotel
Xutos & Pontapés & Orquestra de Metais do Hot Club
Just Girls
4Taste
Docemania
Boss AC & Vitorino
Ala dos Namorados & Rão Kyao & Nancy Vieira
Jazzinho & Melo D
David Morales
Dimitri From Paris
Tony Humphries
Mário Roque
Nuno Leote
Kim Mazelle

QUI - 05 Junho
Metallica
Machine Head
Apocalyptica
Moonspell
Tim & Jorge Palma
Wraygunn & The Faith Gospel Choir
André Indiana & SP & Wilson
2 Many DJs
The Crystal Method
Miguel Quintão
Zé Pedro

SEX - 06 Junho
Linkin Park
The Offspring
Muse
Kaiser Chiefs
Orishas
Clã & Pato Fu
Buraka Som Sistema & Deise Tigrona & Bruno M
Caim
Sasha & Digweed
Vibe
Tó Ricciardi
Stereo Addiction



Muse



A banda inglesa formada por Matthew Bellamy (voz, guitarra, piano), Dominic Howard (bateria) e Christopher Wolstenholme (baixo) surgiu na década de 90, influenciados por nomes como Jeff Buckley, Queen e Rage Against the Machine, entre outros.
O primeiro álbum "Showbiz", de 1999, com os singles "Muscle Museum" e "Unintended", foi bem recebido pela crítica. Dois anos depois lançam "Origin of Symmetry", que se transformou num grande sucesso e desencadeou uma digressão mundial.

Em Setembro de 2003 editam o terceiro álbum de originais - "Absolution" - que atingiu o primeiro lugar no top do Reino Unido. Os singles "Time Is Runing Out" e "Hysteria" foram os grandes temas deste álbum e tocaram incessantemente em rádios e televisões.

Em 2006 lançam "Black Holes and Revelations", cujo single "Supermassive Black Hole" chegou ao 5º lugar do top do Reino Unido.

Os Muse lançaram em meados de Março "HAARP", um CD e DVD gravados ao vivo no Estádio de Wembley, em Londres, que vem provar mais uma vez toda a força do trio bem como o cuidado que têm na preparação dos concertos ao vivo.

Actualmente a banda encontra-se a preparar o próximo álbum com saída prevista para meados de 2009. No dia 6 de Junho, o público do Rock in Rio-Lisboa vai poder assistir à única actuação europeia até ao final do ano daquela que é considerada uma das melhores bandas ao vivo do momento!