Anthony Daniels, o robot C3PO no filmes, foi o mestre de cerimónias para o espectáculo multimédia no Pavilhão Atlântico
A saga Guerra das Estrelas influenciou múltiplas gerações desde a sua concepção com «Uma Nova Esperança» em 1977, até à sua conclusão em 2005 com «A Vingança dos Sith», e foi um público de todas as idades que compareceu no Pavilhão Atlântico para a recepção do espectáculo da Orquestra Filarmónica Royal em Lisboa, dia 22 de Março.
A carreira do compositor, John Williams, 78, que compôs toda a banda sonora original da saga, vem desde 1958, e valeu-lhe cinco Óscares e 21 prémios Grammy. No entanto, toda a música combinada dos seis filmes de George Lucas levaria 14 horas a tocar, e a síntese de duas horas apresentada em Lisboa, com arranjo de Dirk Brossé, foi uma recapitulação dos momentos mais memoráveis das histórias, dando ênfase ao poder da música na acção e diálogo dos filmes.
O espectáculo foi acompanhado por montagens curtas das imagens dos filmes, e a história da saga, desde o seu início com o «Tema Jedi» na «A Ameaça Phantasma» (e em todos os filmes) até «The Throne Room» de «O Regresso do Jedi», que foi uma apresentação narrada pelo actor que desempenhou o papel do robot C3PO em todos os filmes, Anthony Daniels.
A orquestra, liderada pelo maestro Mark Watters, recriou rigorosamente a obra de John Williams, caracterizada por melodias fortes na secção de sopros ao estilo de Richard Strauss e Wilhelm Wagner, e a dinâmica, entre cada leitmotiv, dos instrumentos de corda.
Um espectáculo de raios laser acrescentou energia à orquestra, e as imagens no ecrã LED proporcionaram um contexto necessário para a compreensão do público. A banda sonora de Guerra das Estrelas pode ser ouvida sem imagem, mas as palavras das personagens ganharam um impacto maior com a música, e vice-versa. Este facto não foi esquecido na concepção do espectáculo, e a actuação foi pontuada pelas frases do elenco original, satisfazendo os fãs mais velhos sem distrair o público da componente musical.
Anthony Daniels teve o trabalho difícil de guiar a memória dos espectadores ao longo da saga, e até repetiu algumas das suas deixas como C3PO, em particular «a possibilidade de navegar um campo de asteróides é aproximadamente 3720 a 1», do Episódio V: «O Império Contra-Ataca». A orquestra não pôde acabar sem um encore, e foi a intensidade da «Marcha Imperial» que terminou a noite galáctica no Pavilhão Atlântico.
Este concerto foi um cruzamento artístico, uma passagem do testemunho para as próximas gerações, e a exibição exclusiva dos fatos dos Stormtroopers e do temido Darth Vader, adereços, arte e outros artefactos dos filmes completaram a descoberta da Guerra das Estrelas para os mais novos, e a nostalgia dos aficionados.
A saga Guerra das Estrelas influenciou múltiplas gerações desde a sua concepção com «Uma Nova Esperança» em 1977, até à sua conclusão em 2005 com «A Vingança dos Sith», e foi um público de todas as idades que compareceu no Pavilhão Atlântico para a recepção do espectáculo da Orquestra Filarmónica Royal em Lisboa, dia 22 de Março.
A carreira do compositor, John Williams, 78, que compôs toda a banda sonora original da saga, vem desde 1958, e valeu-lhe cinco Óscares e 21 prémios Grammy. No entanto, toda a música combinada dos seis filmes de George Lucas levaria 14 horas a tocar, e a síntese de duas horas apresentada em Lisboa, com arranjo de Dirk Brossé, foi uma recapitulação dos momentos mais memoráveis das histórias, dando ênfase ao poder da música na acção e diálogo dos filmes.
O espectáculo foi acompanhado por montagens curtas das imagens dos filmes, e a história da saga, desde o seu início com o «Tema Jedi» na «A Ameaça Phantasma» (e em todos os filmes) até «The Throne Room» de «O Regresso do Jedi», que foi uma apresentação narrada pelo actor que desempenhou o papel do robot C3PO em todos os filmes, Anthony Daniels.
A orquestra, liderada pelo maestro Mark Watters, recriou rigorosamente a obra de John Williams, caracterizada por melodias fortes na secção de sopros ao estilo de Richard Strauss e Wilhelm Wagner, e a dinâmica, entre cada leitmotiv, dos instrumentos de corda.
Um espectáculo de raios laser acrescentou energia à orquestra, e as imagens no ecrã LED proporcionaram um contexto necessário para a compreensão do público. A banda sonora de Guerra das Estrelas pode ser ouvida sem imagem, mas as palavras das personagens ganharam um impacto maior com a música, e vice-versa. Este facto não foi esquecido na concepção do espectáculo, e a actuação foi pontuada pelas frases do elenco original, satisfazendo os fãs mais velhos sem distrair o público da componente musical.
Anthony Daniels teve o trabalho difícil de guiar a memória dos espectadores ao longo da saga, e até repetiu algumas das suas deixas como C3PO, em particular «a possibilidade de navegar um campo de asteróides é aproximadamente 3720 a 1», do Episódio V: «O Império Contra-Ataca». A orquestra não pôde acabar sem um encore, e foi a intensidade da «Marcha Imperial» que terminou a noite galáctica no Pavilhão Atlântico.
Este concerto foi um cruzamento artístico, uma passagem do testemunho para as próximas gerações, e a exibição exclusiva dos fatos dos Stormtroopers e do temido Darth Vader, adereços, arte e outros artefactos dos filmes completaram a descoberta da Guerra das Estrelas para os mais novos, e a nostalgia dos aficionados.
Fonte: iol
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