Uma investigação da BBC avançou que vários artistas estão a alterar as estatísticas das redes sociais para subir nas billboards, as tabelas de vendas da indústria musical.
As estatísticas que podem ser adulteradas incluem as visualizações de canais como o YouTube, os 'seguidores' dos perfis do Twitter e o número de 'gostos' no Facebook.
Cerca de 10 mil visualizações no YouTube podem ser compradas em empresas públicas e especializadas por apenas 30 dólares, mas existe, também, um mercado para a compra de comentários (que vão ajudar na autenticação dos perfis e dos utilizadores de uma página).
A Next Big Sound, uma empresa americana de análise e monitorização de dados, diz ter já uma lista de artistas que estão, neste momento, a comprar estatísticas para aumentar a sua popularidade junto das editoras e das rádios e promete lançá-la, em relatório, até ao final do ano.
Em comunicado, o Twitter afirmou à BBC que "se reserva o direito de rescindir imediatamente uma conta sem aviso prévio [se] as regras forem violadas".
Já o Facebook disse que conquistar 'gostos' de pessoas que não estão interessadas naquilo que se tem para oferecer não é "bom para ninguém" e aconselha: "se gerir uma página no Facebook e alguém lhe oferecer um impulso na contagem de fãs em troca de dinheiro; recuse. Não apenas porque é contra as regras, mas porque é muito provável que os 'gostos' sejam apagados pelos nossos sistemas automáticos".
Fonte: Diário de Notícias
