Segundo fontes oficiais, o piloto que seguia no avião que caiu esta manhã na Rússia não seguiu as recomendações do aeroporto - que o aconselhou a aterrar em Minsk por causa da fraca visibilidade da pista de aterragem em Smolensk.
O Presidente da Polónia, Lech Kaczynski, morreu hoje na sequência da queda de um avião Tupolev Tu-154 perto da cidade russa de Smolensk. O número de ocupantes do avião não é certo: o ministério russo de Emergências fala em 95 ocupantes, ao mesmo tempo que outras fontes avançam com 132 vítimas do acidente aéreo.
O acidente aconteceu quando o avião tentava aterrar no aeroporto da cidade, onde havia nevoeiro denso. Tal como estabelece a Constituição polaca, em caso de morte do presidente quem ocupa o lugar temporiamento é o presidente do Parlamento.
Ao que tudo indica, as causas do acidente estão ligadas ao nevoeiro cerrado na região, à hora da queda do avião. De acordo com fontes oficiais, não há sobreviventes.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, presidiu uma reunião de emergência, marcada ainda antes de o governo polaco anunciar oficialmente a morte do Presidente.
Antes da reunião já o ministério dos Negócios Estrangeiros e o das Finanças tinham confirmado a morte de Kaczynski.
O acidente aconteceu cerca das 7h50 (hora portuguesa), a apenas 400 metros do aeroporto. Depois de tentar a aterragem quatro vezes, o avião chocou com uma árvore e depois caiu no solo, tendo-se incendiado de seguida. Uma das caixas negras do aparelho já foi recuperada.
Além do presidente polaco, no avião viajavam também o governador do Banco Central, Slawomir Skrzypek, o máximo responsável do Exército e o chefe da administração presidencial, assim como todas as respectivas famílias.
Fonte: ionline
Agência Reuters
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