Rumores apontavam que os utilizadores do mais recente smartphone da Motorola pudessem escolher o processador e a RAM, mas a ABC News revela que afinal não é bem assim...
Um anúncio publicado ontem nos maiores jornais norte-americanos induziu os utilizadores em erro ao afirmar "designed by you, assembled in the USA" (desenhado por si, montado nos Estados Unidos), o que muitos entenderam como a possiblidade de escolher o processador e a quantidade de RAM do Moto X, o mais recente smartphone da Motorola.
No entanto, uma jornalista da ABC News, Joanna Stern, desvendou o que será personalizável no dispositivo: as cores e uma gravação na parte de trás da carroçaria. Segundo fontes a Stern, as specs não serão escolhidas pelos utilizadores, mas haverá várias opções de armazenamento.
O artigo da ABC News refere que "através de um site, poderá escolher entre uma paleta de cores
diferentes. Pode-se utilizar uma cor para a traseira, e outra para a
borda do celular. Os utilizadores também poderão gravar um nome ou mensagem
na traseira, bem como fazer upload de uma foto pessoal através do site
para usá-la como papel de parede no ecrã do smartphone".
De acordo com o CEO da Motorola, Dennis Woodside, o Moto X terá sensores que lhe permitem, por exemplo, saber quando se pretende tirar uma fotografia e que activa a aplicação da câmara de forma automática, ou que entende quando o utilizador está dentro de um carro, activando a alta-voz para as chamadas. A bateria de longa duração, existente já no Motorola Razr Maxx, existirá também no Moto X, bem como uma maior quantidade de recursos activados por voz para além dos já incluídos no Android.
A Motorola foi vendida e 2011 e este é o primeiro smartphone da fabricante completamente influenciado pela Google. Chegará aos escaparates norte-americanos em Outubro, não havendo ainda data de lançamento para a Europa.