Aos poucos, a Valve tem vindo a divulgar informações sobre as suas "futuras consolas". Hoje chegou a altura de divulgar os primeiros protótipos
Aparentemente, será nesta configuração que as primeiras 300 máquinas serão entregues aos primeiros beta testers.
Além disso, sites como o Engadget, o The Verge e o Seattle Times já tiveram a oportunidade de experimentar uma destas consolas e as reacções foram mais ou menos semelhantes.
O Engadget refere que o SteamOS, o sistema operativo que equipa estas consolas, é bem parecido ao actual "Big Picture Mode" encontrado na aplicação do Steam, com uma ligeira diferença no que toca a texto e listas, que são substituídos por uma interface com blocos, mais adequada para grandes distâncias.
Já seria de esperar, pois a distância entre o sofá e a TV é bastante superior à do jogador e o monitor de um PC.
Já seria de esperar, pois a distância entre o sofá e a TV é bastante superior à do jogador e o monitor de um PC.
O The Verge deu destaque ao design da caixa do Steam Box. É bem grande e, basicamente, é um PC com uma roupagem que encaixa melhor numa sala de estar.
À primeira vista é também bastante semelhante a uma Xbox 360, mas de dimensões superiores.
À primeira vista é também bastante semelhante a uma Xbox 360, mas de dimensões superiores.
O The Verge destacou ainda a potente placa gráfica, uma Nvidia GeForce GTX Titan, que, apesar de toda a potência, consegue ser bastante silenciosa e fresca.
O comando, o Steam Controller, também foi bastante discutido, pois vai contra aquilo que foi tomado como padrão dos controladores de jogos: botões direccionais do lado esquerdo e os botões de acção do lado direito.
É uma mudança bastante drástica no design, mas, na verdade, o objectivo é dar ao jogador a mesma precisão que quando joga com um rato e um teclado.
O Seattle Times destacou a curva de aprendizagem para quem muda de um comando da Xbox 360 ou PlayStation 3 para o novo design da Valve:
“O comando oferece toda a flexibilidade necessária para funcionar com jogos novos e antigos, mas há uma curva de aprendizagem para quem está acostumado aos comandos da Xbox.”
O The Verge também sentiu que é necessário reaprender um pouco com ele:
“Testei Portal 2, Trine 2 e Metro: Last Light usando o comando [da Valve], e admito que os controles não eram imediatamente intuitivos. Pressionar os botões na traseira do comando para saltar, por exemplo, não me pareceu muito natural após décadas usando os meus polegares. Também foi bem desorientador ver o meu personagem se mexer assim que movia bem pouco o meu polegar esquerdo, já que me habituei a mantê-los parados com o stick analógico e os botões WASD de um teclado. E achei um pouco estranho sentir meus polegares pulsarem com o feedback tátil conforme eles se moviam.”
É tudo uma questão de hábito e, para além disso, gamer que é gamer, está pronto para enfrentar qualquer mudança.
Senão vejamos: nos últimos anos temos assistido a várias mudanças, algumas delas bem radicais, como por exemplo, o comando da Nintendo Wii.
Podemos também relembrar o Kinect da Xbox 360 e o Playstation Move, passando pelo touchscreen da Nintendo DS e da Playstation Vita. Por fim, temos ainda os smartphones e tablets.
Podemos também relembrar o Kinect da Xbox 360 e o Playstation Move, passando pelo touchscreen da Nintendo DS e da Playstation Vita. Por fim, temos ainda os smartphones e tablets.
Nenhum destes substitui o comando habitual com os analógicos, o direccional do lado esquerdo, os botões de acção do lado direito e os gatilhos, no topo do mesmo.
São já vários os anos que nos acostumamos e tomamos esta configuração como padrão, algo que a Steam está prestes a revolucionar.
São já vários os anos que nos acostumamos e tomamos esta configuração como padrão, algo que a Steam está prestes a revolucionar.
Claro que podemos aceitar muito bem as mudanças propostas pelo Steam Box, por que não?
[Imagens: The Verge]