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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

iPhone 5S. A inovação não é assim tão inovadora

Leitura biométrica foi utilizada pela primeira vez num telemóvel em 1998. Já há até quem tenha descoberto uma forma, no mínimo original, de fintar a medida de segurança do novo iPhone...

Imagem conceptual inspirada no projecto de Manfred Bromba

Há cerca de 15 anos, corria o ano de 1998, Manfred Bromba estudava uma alternativa mais segura aos códigos de acesso de um telemóvel. Assim, na feira de tecnologia CeBIT desse mesmo ano, no stand da Siemens, empresa onde estava responsável por essa inovação, surpreendeu ao substitui-los por uma leitura da impressão digital de um voluntário.

O processo era mais simples do que poderia parecer à primeira vista: a impressão digital era lida por um sensor, recém-desenvolvido por Bromba, e os dados eram enviados para um notebook através de um cabo. O padrão era então analisado para verificar se coincidia com o que estava armazenado no dispositivo, sob a forma de algoritmos. Esse sensor estava inserido na bateria de um Siemens S10, e apenas a impressão digital correcta seria capaz de introduzir o PIN, desbloqueando o telemóvel.

Porém, o projecto de Manfred Bromba para a Siemens não chegou a ser comercializado, o que não quer dizer que o iPhone 5S ganhe o título de primeiro a "chegar" - antes, em 2011, já o Motorola ATRIX 4G apresentava a característica nas specs...

Entretanto, a filha do Redditor iZeeHunter conseguiu, na quarta-feira, um dia após a apresentação do novo gadget da maçã, fintar a inovadora medida de segurança:


iZeeHunter publicou a imagem, que mostra a criança, com um sorriso traquinas e a legenda "o novo iPhone 5S fornece uma segurança sem par com o seu novo Fingerprint Lock, o que faz com que os teus dados pessoais sejam ainda mais difíceis de aceder".

Sara Pereira