Terramotos, cheias, violência... Foram ontem anunciados os vencedores da 54.ª edição do famoso concurso de fotojornalismo. O retrato da rapariga afegã com o nariz mutilado, que foi capa da "Time", ganhou. A exposição chega a Lisboa em Abril
A fotografia vencedora do Word Press Photo deste ano é daquelas para as quais não conseguimos olhar durante muito tempo. Bibi Aisha, de 18 anos, posou para a câmara da sul-africana Jodi Bieber com o nariz e as orelhas cortadas. A rapariga afegã foi mutilada pelo marido depois de fugir de casa e de se queixar de maus tratos. Mais tarde, militares norte-americanos resgataram-na e levaram-na para um refúgio de mulheres em Cabul. Foi aí que Jodie Bieber lhe tirou a fotografia que viria a ser capa da revista "Time" a 1 de Agosto e que venceu ontem o prémio de Fotografia do Ano do World Press Photo. A imagem considerada chocante por muita gente ganhou também o primeiro prémio na categoria de Retrato.
O fotojornalista David Burnett, um dos 19 membros do júri, explicou a escolha: "Pode tornar-se uma daquelas imagens - e talvez só veremos dez em toda a nossa vida - em que se alguém perguntar ''sabes aquela fotografia de uma rapariga...", tu sabes logo qual é." Ruth Eichhorn, também do júri, foi mais longe: "Envia uma mensagem incrivelmente poderosa ao mundo, 50% da população são mulheres e muitas delas ainda vivem em condições miseráveis e são vítimas de violência."
O júri atribuiu prémios em nove categorias a 56 fotógrafos de 23 nacionalidades. Este ano, houve um recorde de imagens concorrentes: 108.059 de 125 nacionalidades.
A exposição que mostra as imagens premiadas no mais importante concurso de fotojornalismo mundial vai estar no Museu da Electricidade, em Lisboa, entre 29 de Abril e 22 de Maio e no Museu de Portimão entre 16 de Julho e 7 de Agosto.
Fonte: ionline
O fotojornalista David Burnett, um dos 19 membros do júri, explicou a escolha: "Pode tornar-se uma daquelas imagens - e talvez só veremos dez em toda a nossa vida - em que se alguém perguntar ''sabes aquela fotografia de uma rapariga...", tu sabes logo qual é." Ruth Eichhorn, também do júri, foi mais longe: "Envia uma mensagem incrivelmente poderosa ao mundo, 50% da população são mulheres e muitas delas ainda vivem em condições miseráveis e são vítimas de violência."
O júri atribuiu prémios em nove categorias a 56 fotógrafos de 23 nacionalidades. Este ano, houve um recorde de imagens concorrentes: 108.059 de 125 nacionalidades.
A exposição que mostra as imagens premiadas no mais importante concurso de fotojornalismo mundial vai estar no Museu da Electricidade, em Lisboa, entre 29 de Abril e 22 de Maio e no Museu de Portimão entre 16 de Julho e 7 de Agosto.
Fonte: ionline
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