O modelo de subscrição apresentado pela Apple para conteúdos na loja de aplicações está a ser bastante criticado e poderá vir a ser investigado na Europa e EUA
O novo modelo foi apresentado esta semana e permite aos produtores de conteúdos, sobretudo publicações digitais, venderem os conteúdos com uma subscrição para um determinado período de tempo, que pode ir de uma semana a um ano.
Uma das principais críticas reside no facto de 30 por cento do preço cobrado ficar nos cofres da Apple.
Para a empresa de Steve Jobs, este modelo é bom para os utilizadores e permite dar aos editores novas oportunidades de negócio.
Outra das alterações debaixo de fogo é que a partir de Julho passa a ser proibido incluir links para as aplicações para iPhone e iPad fora da App Store.
Quem já veio a público criticar esta proposta da Apple foi a International Newspaper Marketing Association, que em comunicado sublinha que «os editores simplesmente não podem aguentar um investimento em novas tecnologias, produtos e serviços quando as plataformas cobram 30 por cento dos lucros totais».
Entretanto o Wall Street Journal está a avançar que tanto a Federal Trade Commission, nos EUA, como a Comissão Europeia, na Europa, poderão vir a lançar em breve investigações sobre o novo modelo, que poderá ser considerado abuso de posição dominante.
Fonte: SOL
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