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sábado, 24 de novembro de 2012

IBM abandona marca Lotus


Trinta anos depois do aparecimento da Lotus no mercado mundial, a IBM decidiu abandonar a utilização da marca que adquiriu em 1995 e passar a integrar sob a chancela IBM o software empresarial, a começar já com as novas versões do Domino e do Notes.


A decisão tinha ficado no ar no passado dia 13 de Novembro  quando o director da IBM para as soluções de colaboração e de social business, Ed Brill, anunciou que a empresa estava a preparar o lançamento de uma beta pública do IBM Notes/Domino 9.0 Social Edition, sem a chancela Lotus. "Esta versão beta marca também um ponto onde o Notes/Domino se juntam a outras soluções de software IBM no reforço da marca IBM - a segunda mais valiosa do mundo" refere este responsável.

Hoje vários meios de comunicação internacionais receberam a confirmação da decisão da IBM, que explica o objectivo e o alcance desta estratégia, mas considerando-a "um negócio como outro qualquer". "A actualização das marcas Notes e Domino são uma continuação da estratégia global da IBM para a sua própria marca" afirmou o porta-voz da empresa, retirando a carga negativa que esta decisão poderá ter.

"À medida em que os negócios sociais começam a dominar o mercado das aplicações de colaboração, o Lotus deve adaptar-se. Não se trata de a IBM deixar cair uma marca, mas mais de fortalecer o seu portefólio e ir ao encontro das necessidades dos clientes".

A absorção da marca Lotus pela IBM terá no final de Janeiro de 2013 a provável derradeira cerimónia, quando a empresa formalizar a junção da conferência Lotusphere - que celebra 20 anos - com a conferência anual Connect. O anúncio está já a ser divulgado nas páginas do site oficial da IBM dedicado ao evento.

Criada em 1982 no Massachusetts, bastou um ano à Lotus para impor o seu nome no mercado das TI, com o lançamento da folha de cálculo Lotus 1-2-3, adoptada por milhões de utilizadores e empresas em todo o mundo.

Em 1995 foi adquirida pela IBM graças ao portefólio de aplicações empresariais já nessa altura desenvolvidas, que passavam sobretudo por uma forte aposta nos sistemas colaborativos e de comunicações, apoiados no Domino e no Notes. Mais tarde a empresa lançaria um concorrente direito do Office, da Microsoft, denominado Symphony.

Fonte: TeK