Muitos foram os que colocaram o mesmo texto nos seus murais.
Nas últimas semanas os murais de Faceebok foram inundados por um texto em que os utilizadores manifestavam o seu repúdio pela alteração nas regras de privacidade da rede social, nomeadamente o alegado uso comercial de dados, fotos e outros conteúdos.
O texto é falso e não serve para nada, garantem advogados e porta-vozes da empresa, que se viram obrigados a emitir um comunicado para tentar parar com o boato. A mensagem advertia que o Facebook é agora uma empresa de capital aberto e recomendava aos utilizadores escrever nos seus murais o texto jurídico que supostamente os protegeria.
Segundo a empresa, «qualquer pessoa que use o Facebook é dona dos conteúdos e das informações que publica, e controla-as, tal qual especificam os nossos termos de utilização. Controlam como essas informações e conteúdos são partilhados», revela, segundo informação da BBC.
Na sua «Declaração de Direitos e Responsabilidades», a rede social diz que o utilizador retém os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos que partilha, mas ao publicá-los no seu perfil, dá ao Facebook uma licença para usá-los e mostrá-los dentro de seu sistema (Leia aqui o texto completo). Por outro lado, o facto de ser agora negociada em bolsas de valores não afeta o contrato.
No meio desta confusão há duas certezas: as pessoas estão cada vez mais preocupadas com as questões relacionadas com a privacidade; mas não lêem os termos de responsabilidade quando entram numa rede social.
O Facebook está a pensar suspender o direito do utilizador escolher as suas configurações de privacidade e permitir que as informações sejam disponibilizadas em todos os serviços, como resposta a soluções apresentadas pelo Gmail, YouTube e Google+. Intenção que já foi alvo de críticas por parte do Congresso americano e da União Europeia.
Fonte: TVI24