"Argo" valeu três estatuetas a Ben Affleck, uma das estrelas mais subestimadas do cinema.
Cena de "Argo" |
2012 foi um ano de excelente cinema e isso reflectiu-se na cerimónia de entrega dos Óscares deste ano - o ano em que, finalmente, Hollywood reconheceu o mérito a Ben Affleck.
No passado, Affleck apostou em alguns papéis que lhe valeram a imagem de "actor de filmes de domingo à tarde" e que se revelaram verdadeiros flops, como "Era Uma Vez Um Pai" ou "Daredevil - O Homem Sem Medo".
Affleck surge agora, ao realizar "Argo", mais maduro e capaz de competir contra os "crescidos" - e ganhar. Antes, já tinha realizado três longas-metragens e duas curtas, e trabalhado como produtor em documentários e séries televisivas. A primeira grande incursão num cinema mais sério e politizado foi também a de maior sucesso. Esta noite, os tropeções na carreira de Affleck foram esquecidos.
Ao arrecadar os prémios de Melhor Montagem, Melhor Argumento Adaptado e, principalmente, o cobiçado Óscar para Melhor Filme, "Argo" foi a grande surpresa da noite. E como para surpresa, surpresa e meia, o anúncio do vencedor de Melhor Filme foi feito de forma inesperada: Michelle Obama, primeira-dama norte-americana, foi quem abriu o envelope, do outro lado do país, na Casa Branca. E isso não é para qualquer um.
Vejamos o que Affleck terá para nos mostrar no futuro - esperemos que com mais passadeiras vermelhas e estatuetas douradas que pipocas e humilhações escondidas.