Os responsáveis pelo projecto Raspberry Pi, um computador de baixo custo criado com o objectivo de incentivar os mais novos a gostarem de programação informática, começaram a comercializar hoje o dispositivo
Com um tamanho de um cartão de crédito, o Raspberry Pi foi idealizado por investigadores britânicos que pretendem com este computador de baixo custo incentivar os jovens a aprenderem programação informática.
De acordo com informação avançada pela BBC o dispositivo começou hoje a ser comercializado e a elevada procura já causou estragos nos sites da Premier Farnell e da RS Components, as empresas que irão distribuir o computador, que ficaram em baixo devido ao elevado número de acessos.
Citado pela estação britânica um dos responsáveis da Raspberry Pi Foundation, Eben Upton, mostra-se agradado com a chegada do projecto ao grande público ao afirmar que «foram seis anos de desenvolvimento: a quantidade de aspectos que tiveram de correr bem para isto acontecer foi enorme. Não poderia estar mais contente».
Numa primeira fase o computador irá ser comercializado numa versão de 35 dólares, mas até ao final do ano está previsto o lançamento de um outro modelo do Raspberry Pi por 25 dólares.
A primeira versão a ser vendida é a mais completa das duas e tem como principais características uma entrada Ethernet, duas entradas USB, 256 MB de RAM e compatibilidade com cartões SD.
Segundo informação disponibilizada no site da iniciativa, nesta primeira fase do projecto os seus responsáveis querem chegar a«entusiastas de software e hardware, fabricantes, professores e outros interessados que pretendam desenvolver coisas interessantes com o Raspberry Pi antes do lançamento oficial para o sector da Educação, que vai ocorrer no final de 2012».
O objectivo desta primeira fase é que «quando lançarmos [o computador] para o mercado educacional, já exista uma comunidade de pessoas com experiência a utilizar e a criar algo com o Raspberry Pi. O software estará mais maduro e livre de bugs óbvios e será mais fácil de utilizar pelos professores e crianças», sublinham os autores do projecto.
fonte: Sol