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sexta-feira, 6 de junho de 2008

4º dia do Rock in Rio





No dia de maior peso no Rock In Rio, os Metallica repetiram o espectáculo do ano passado no Super Bock Super Rock. Uma noite mais calma do que se esperava.



Em 2008, os metaleiros continuam ser vistos como marginais e foras-da-lei. Só assim se justificam os cuidados demonstrados pelas autoridades em revistar tudo o que mexia, numa atitude que em dias anteriores não se tinha visto. O medo chegou inclusivamente à sala de imprensa.
Mas ao contrário do que estas cabecinhas pouco pensadoras poderiam julgar, não houve sangue nem desacatos. Nem sequer violência. Apenas nuvens de poeira proporcionadas pelos fãs mais extremos de um estilo muito próprio que continua a apaixonar multidões: o heavy metal.

Os Metallica repetiram o espectáculo do ano passado no Super Bock Super Rock com um incremento de pirotecnia. Digam lá agora que eles não são os Rolling Stones do metal. A simpatia demonstrada e a voz bem conservada de James Hetfield não atenuaram alguma falta de novidade. Canções novas, nem vê-las. O alinhamento? Fortíssimo a abrir e a fechar. Sensaborão lá pelo meio.

Dos outros concertos, pouca história reza. Os Machine Head fizeram um estardalhaço capaz de interromper as comunicações no aeroporto da Portela. Muito barulho e pouco sumo. Pelo mesmo caminho vão os Apocalyptica que já não correm o risco de ser confundidos com nenhuma orquestra da Gulbenkian. Quanto aos Moonspell, não convenceram na apresentação de «Night Eternal».

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