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domingo, 1 de junho de 2008

2º Dia do Rock in Rio




Acompanhado de Verónica Larrenne, o rapper triunfou em toda a linha, num espectáculo misto de soul e hip-hop que foi despertar em cheio para o segundo dia do Rock in Rio.


«Maturidade» é já o segundo álbum de NBC, e é por estes dias editado. O espectáculo no Rock in Rio, não sendo em nome próprio mas antes incorporado num conceito de experimentação ligado ao palco Sunset, foi, provavelmente, uma boa porta de entrada para centenas de pessoas na sonoridade do músico.

Verónica Larrenne foi parceira excitante de crime. Presença forte, voz não menos vincada, sensualidade a rodos - poucos a conhecem, e tal pode (deve!) mudar em breve. Verónica carregou o magnetismo da soul enquanto NBC conduzia as linhas pelas quais se conduz o seu hip-hop. Convenceram.

De seguida, João Gil, Tito Paris, Marisa Pinto e respectiva trupe foram relativo soporífero, inofensivo, certo, todavia plenamente evitável. Algumas boas melodias não iludiram a sensação de que o palco estaria melhor entregue a ambiências experimentalmente mais festivas e menos lineares. Apesar da generosa audiência, foram ainda alguns os que aproveitaram para espreitar o Espaço Fashion, que por esta altura via uma passagem de modelos ter começo.

A audiência, hoje como ontem repleta de cidadãos brasileiros, preenche já grande parte das proximidades do palco principal, onde os Skank iniciaram já o seu espectáculo. Segue-se a homenagem a Rui Veloso no palco Sunset e, pelas 20h30, a canadiana Alanis Morissette toma o palco principal do RiR para apresentar certamente algumas novas composições de «Flavors of Entanglement», a editar proximamente.


Término de festa no palco Sunset com Expensive Soul e Sara Tavares em homenagem desigual a Rui Veloso. As atenções centram-se agora em Alanis Morissette, mas a figura mais comentada continua a ser...Amy Winehouse.


Basta percorrer descomprometidamente o recinto do Rock in Rio para ouvir, de quase todos, comentários à actuação de ontem de Amy Winehouse. Ao mesmo tempo, a canadiana Alanis Morissette, sem metade do talento mas dose quintúpla de profissionalismo, vai dando corpo e alma a repertório variado, algum com mais de década de existência.

O final de tarde trouxe ao Rock in Rio a anunciada homenagem a Rui Veloso, com presença inclusive de Roberta Medina que presenteou o músico, no final, com uma guitarra forrada residualmente a ouro.

Pelo meio, o funk dos Expensive Soul teve em «Chico Fininho» revisitação curiosa, mas pouco mais de particularmente apelativo se sentiu, musicalmente, da parte da dupla nortenha.

Já Sara Tavares foi mais convincente na missão, utilizando a sua apelativa e peculiar voz como arma de fogo primária.

A segunda tarde de música do Rock in Rio primou pela desigualdade musical, mas foi unânime na eleição, antecipada, de figura grande do certame: Amy Winehouse, por todos os bons e, especialmente, maus motivos.

2 comentários :

Anónimo disse...

Did you downloaded Wikileaks docs? Give me link plz
Hope for no silence

David Pereira disse...

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