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terça-feira, 27 de março de 2012

Links para o Pirate Bay bloqueados pelo Messenger


A Microsoft começou a bloquear os links para o Pirate Bay partilhados pelos utilizadores do Windows Messenger


A notícia foi avançada pelo portal Torrent Freak e já foi confirmada pela Microsoft, que justifica a decisão de bloquear os links para o Pirate Bay como uma forma de evitar malware.

De acordo com o portal especializado em assuntos ligados a torrents, sempre que alguém tenta partilhar um link para o popular site sueco através do Messenger, depara-se com uma mensagem de alerta que refere que «o link que tentou enviar foi bloqueado porque foi considerado como inseguro».

Em comunicado citado pelo portal The Register a Microsoft explica que «bloqueamos mensagens que contenham URLs maliciosos ou com spam com base em algoritmos inteligentes, fontes terceiras e queixas de utilizadores».

Na mesma nota a multinacional acrescenta que «os URLs do Pirate Bay foram identificados por um ou mais destes [factores] e foram consequentemente bloqueados».

A Microsoft ainda não revelou se pretende alargar a medida a outros serviços de pesquisa de torrents semelhantes ao site sueco, algo que está a levar alguns analistas a verem esta iniciativa apenas como simbólica.

Citado pela BBC o editor do Media Industry Blog, Mark Mulligan, argumenta que «o que está subjacente ao pensamento da Microsoft é que quer que a plataforma de mensagens instantâneas pareça ser segura».

O especialista realça contudo que «o Pirate Bay é apenas um numa miríade de sites com links para torrents. Se a Microsoft está a ser séria em relação a isto tem também de procurar e bloquear todos os outros sites também».

Fonte: sol


sábado, 24 de março de 2012

Homem bate asas e voa 100 metros


Controladores da Wii, smartphone Android, umas asas construídas à medida e muita força de braços permitiram ao engenheiro holandês Jarno Smeets voar 100 metros.

O projeto está em desenvolvimento há mais de oito meses. Smeets e a sua equipa inspiraram-se no arranque e voo do albatroz para simular o mesmo efeito. Neste vídeo, conseguimos ver um voo relativamente prolongado.

O coração do sistema montado por Smeets é um smartphone Android que processa a aceleração que os braços do homem-pássaro estão a produzir. O telefone está ligado a um microcontrolador Seeduino que se liga a controladores Motion Plus da Wii e a um Nunchuck.

Estes aparelhos medem depois a aceleração, o movimento e o bater das asas.

Pode saber mais sobre o projeto no site www.humanbirdwings.com.




Commodore Amiga de regresso em versão Mini PC


A Commodore USA continua a apostar no revivalismo dos computadores Commodore Amiga e está prestes a lançar um novo equipamento com a mítica marca dos anos 1980

A nova proposta da start-up norte-americana chama-se Commodore Amiga Mini e consiste num Mini PC equipado com Linux, um processador Intel i7 quad-core e compatibilidade com WiFi e Bluetooth.

Tal como no Amiga original este aparelho não tem ecrã nem teclado e destina-se aos fãs da marca de computadores que fez sucesso na década de 1980, apesar de os preços serem pouco convidativos, pois oscilam entre os 1995 e os 2495 dólares.

Para o próximo mês a Commodore USA quer aproveitar o aniversário do lançamento do Commodore Amiga 1000, que chegou ao mercado em Abril de 1985, para apresentar novos modelos com esta marca, avança o blogue do Wall Street Journal especializado em tecnologias All Things Digital.

fonte: Sol



quarta-feira, 7 de março de 2012

O novo iPad já chegou: veja aqui

Aparelho tem retina display, 4G e um novo processador. Foi apresentado ainda uma nova Apple TV


Apple apresentou o novo modelo do iPad, num evento realizado esta quarta-feira, na cidade norte-americana de São Francisco. A apresentação fica para já marcada com uma nova polémica que alimenta as redes sociais: o nome, ou a aparente falta dele.

Os rumores antes da apresentação dividiam-se entre «iPad 3» e «iPad HD» (com este último a ganhar força recentemente). Mas o novo tablet da Apple nasceu e aparentemente não foi baptizado. Na apresentação oficial, o iPad foi apresentado apenas como «o novo iPad».

No site oficial o tablet é apresentado como «Resolutionary The new iPad». Mas a incerteza sobre como chamar o aparelho já é tema de discussão nas redes sociais. 


O novo tablet do gigante informático tem um ecrã com tecnologia retina display, de elevada resolução (semelhante ao do iPhone 4), assim como uma nova câmara na parte de trás, com uma resolução de 5-megapixel. Vai ser ainda possível gravar vídeo com uma resolução de 1080p. 

O novo iPad terá o mesmo custo de 499 dólares, nos EUA, para a versão de 16 GB e pode já ser pré-encomendado através do site. Já o iPad 2 vai sofrer uma redução de 100 dólares. 
Vai ter ainda tecnologia 4G e um processador mais potente do que o seu antecessor, mas é 9.4 milímetros mais fino.

O novo iPad pode ser também transformado num hotspot de internet sem fios para cinco outros aparelhos.

Além do novo iPad, que chega a Portugal a 23 de março, a empresa apresentou uma versão renovada da Apple TV - que suporta uma definição de 1080p - e a atualização do sistema operativo IOS, para a versão 5.1. 


Fonte: TVI24


Um dos grandes hackers mundiais era afinal informador do FBI


Sabu era membro destacado dos LulzSec, que se fundiu em 2011 com os Anonymous


Sabu, à direita, e Jeremy Hammond, detido na terça, nos EUA, suspeito de ser um hacker

Mesmo quando pedia a milhares de utilizadores do Twitter que se revoltassem e atacassem sites governamentais e de entidades públicas, o hacker mais procurado do planeta estava a trabalhar para a polícia federal norte-americana, o FBI. 

Hector Xavier Monsegur, 28 anos, foi denunciado nesta terça-feira como sendo a pessoa por detrás do nickname Sabu, um dos líderes do grupo Lulz Security – mais conhecido como LulzSec – e que engrossou as fileiras dos muito talentosos e algo temidos ciberactivistas que dão pelo nome Anonymous. 

A lista de sites atacados por este grupo e por Sabu é enorme. Mas nada terá sido tão grande quanto a surpresa de muitos dos membros quando souberam que Sabu foi detido e indiciado como o cabecilha do grupo LulzSec. E as surpresas não terminaram aí: pormenores do processo judicial entretanto revelados e divulgados por diferentes meios de comunicação social, como a agência britânica de notícias Reutes, permitem concluir que Sabu era afinal um informador do FBI, com quem cooperava desde 7 de Junho de 2011.

“Quem confiou em Sabu deve estar em pânico neste momento”, disse Jennifer Emick, ex-activista dos Anonymous, que se virou contra o grupo quando este passou a atacar o Governo norte-americano, diz a Reuters. “Há discos de computador a serem apagados". Jake Davis, acusado de ser Topiary – a cara mais conhecida dos Lulz – tinha sido apanhado em Julho, durante uma série de detenções realizadas no Reino Unido, após o primeiro encontro de Sabu com a polícia. 

“Há neste momento alguma paranóia”, afirmou por seu lado Gregg Housh, outro antigo membro dos Anonymous.

Monsegur nasceu em Nova Iorque, frequentou um curso superior e teve diferentes empregos, sempre relacionados com tecnologia. Diz quem o conheceu que Sabu se destacava por um talento que lhe permitia entrar em muitos sistemas informáticos, sensibilidade de classe média e convicções políticas. Numa entrevista à New Scientist, Sabu contou que a primeira vez que "hackou" em nome de uma causa tinha sido uma década antes, quando interferiu com as comunicações durante um polémico exercício militar dos EUA, um bombardeamento em Vieques, Porto Rico.

Acabou por ser detido em Junho passado, ao abrigo de acusações de fraude com cartões de crédito e já depois de o Facebook ter fornecido ao FBI cópias de mensagens que Monsegur tinha enviado através daquela rede social – e que tinha sido intimada judicialmente a entregar essas comunicações à Justiça.

Monsegur acabou por confessar e, a 15 de Agosto, deu-se por culpado de algumas das acusações mais graves, relativas a crimes cometidos pelos Lulz. Em troca procurou garantir protecção judicial para reduzir uma eventual pena, segundo registos judiciais revelados agora.

Procuradores norte-americanos e o FBI anunciaram também que, nesse mesmo dia, foram deduzidas acusações contra outros cinco homens: um em Chicago, dois no Reino Unido e dois na Irlanda. “O que este caso demonstra é que o FBI está a ficar muito eficiente na caça a estes grupos”, declarou por seu turno Jerry Dixon, director de um grupo de investigação em cibersegurança e ex-responsável da divisão de cibersegurança nos EUA, uma unidade existente dentro do Departamento de Segurança Nacional. “[O FBI] é capaz de apanhar membros que denunciam outros e assim apanhá-los”, acrescentou.

De acordo com a Reuters, as actividades executadas sob o encorajamento de Sabu – após a detenção deste – foram de tal forma numerosas que o caso acabou por levantar questões sobre o que terá o Governo norte-americano autorizado em nome da investigação neste caso.

Apesar de estar basicamente a trair colegas, Sabu lançou diversos avisos a outros hackers, pedindo-lhes que fossem cuidadosos, que limpassem os computadores e verificassem os computadores hackados, procurando apagar eventuais pistas que tivessem ficado para trás.

Membros veteranos dos Lulz – grupo que se dissolveu em 2011, fundindo-se com os Anonymous e os Antisec – disseram à Reuters que não acreditam que este desfecho vá pôr fim às actividades dos hackers. “Isto vai gerar uma resposta enorme”, sustenta Barrett Brown, antigo porta-voz dos Anonymous, que conhecia Monsegur e foi interrogado pelo FBI após uma busca realizada na terça-feira. Na Internet, as reacções foram muitas, e enérgicas. “Única coisa a dizer sobre Sabu: um traidor, um cobarde, um inimigo”, disse alguém no Twitter.

Consulte as folhas do processo (em inglês)


fonte: Público